nasc. 18 de fevereiro de 1934 – fal. 17 de novembro de 1992
“Quando ouso ser poderosa, usando minha força a serviço da minha visão,
se torna cada vez menos importante se eu estou com medo.”
Autoproclamada “negra, lésbica, mãe, guerreira e poetisa”, Audre Lorde dedicou sua vida ao combate à injustiça social, assim como ao racismo, o sexismo e a homofobia.
Audrey ajudou a fundar a primeira editora do mundo dirigida por mulheres negras, a Kitchen Table: Women of Color Press.
Audrey era a terceira filha de pais imigrantes vindos de Granada. Ela começou a escrever poesia aos 12 anos e publicou seu primeiro poema aos 15 na revista Seventeen .
Audrey Lorde foi altamente influenciada por suas origens provindas das Índias Ocidentais, as quais explorou em sua autobiografia, “Zami: A New Spelling of My Name”.
Em 1954, Audrey frequentou a Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), onde solidificou sua identidade como poetisa e lésbica.
Após seu retorno a Nova York, em 1955, Audrey embarcou na cena gay da Greenwich Village
Ela continuou seus estudos, recebendo o diploma de bacharel pelo Hunter College em 1959 e o mestrado em Biblioteconomia pela Universidade de Columbia em 1961.
Lorde trabalhou como bibliotecária enquanto continuava a escrever e publicar poesia.
Em 1962, se casou com Edwin Rollins. O casal teve dois filhos antes da dissolução da união.
Grande parte da poesia que escreveu durante esses anos explora temas da maternidade e da impermanência do amor.
Em 1968, Lorde recebeu uma bolsa do National Endowment for the Arts e publicou “The First Cities”, seu primeiro volume de poesia enquanto poetisa residente no Tougaloo College, no Mississippi.
Naquele mesmo ano, iniciou um relacionamento romântico com Frances Clayton que durou até a sua morte de em 1992.
Rico em introspecção, o trabalho de Audrey Lorde contém extensos comentários sociopolíticos.
Em seu papel de mulher lésbica e negra, Lorde afirma: “Tenho o dever de falar a verdade tal como a vejo e de partilhar, não apenas os meus triunfos, nem só as coisas que me fizeram me sentir bem, mas também a dor, a dor intensa, muitas vezes sem atenuante. ”
Lorde explorou sua longa batalha contra o câncer em seu último trabalho, “The Cancer Journals” (1980).
Pouco antes de sua morte, em uma cerimônia de nomeação africana, Audrey adotou o nome de Gamba Adisa (Guerreira: Aquela que Faz Seu Significado Conhecido).
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