top of page

Icones LGBT do Presente e Passado: Marsha P. Johnson - Ativista Transgenero dos Direitos Gays e AIDS

Nasc. 24 de agosto de 1945 / f. 6 de julho de 1992

Ícones LGBT

- "Eu posso ser louca, mas isso não quer dizer que estou errada."

Nascida Malcolm Michaels, Marsha P. Johnson era uma conhecida drag queen de Nova York que lutou contra a polícia na revolta do Stonewall em 1969 e se tornou uma pioneira transgênero, ativista dos direitos gays e do combate à AIDS.


Logo após Stonewall, Marsha se juntou à recém criada Frente de Libertação Gay.


Em 1970, ela co-fundou "Street Transvestite Action Revolutionaires" (S.T.A.R.) com a colega Sylvia Rivera, outra agitadora do Stonewall, .


Naquela época, o travestismo era ilegal em Nova York. As pessoas que não se identificam com o gênero que receberam ao nascer, especialmente as de cor, enfrentavam intolerância, assédio e violência.


Assim como Marsha, muitas viviam nas ruas e recorriam ao trabalho sexual para sobreviver.


S.T.A.R. criou um refugio onde pessoas transgêneros, jovens e adultos, podiam compartilhar alimentos, roupas e apoio em relativa segurança. Na residencia, a atitude materna de Marsha lhe rendeu o apelido de "Rainha-mãe".

Marsha se apresentava em vários clubes locais e se tornou uma presença visível em protestos e eventos em prol do direitos civis dos homossexuais. Andy Warhol a fotografou e produziu serigrafias de seu retrato.


Embora favorecesse o pronome "ela", Marsha se descrevia como uma "travesti gay". Quando perguntada sobre a inicial no meio de seu nome, ela respondia que “P” significava “não dá atenção”— palavras que a ajudavam a perseverar.


Marsha tinha problemas com o vício em drogas. Ela contraiu o HIV e se juntou ao ACT UP, uma organização fundada na década de 1980 para combater a epidemia.


Marsha foi essencial no movimento que visava aumentar a conscientização da população sobre questões que afetam às pessoas com o vírus.


Em 1992, após a Parada do Orgulho Gay de Nova York, o corpo de Marsha foi encontrado flutuando no rio Hudson. Embora a polícia, inicialmente, tenha considerado a sua morte como suicídio, ela foi vista pela última vez sendo assediada por um grupo de homens.


Apesar de uma campanha popular para investigar sua morte, a Polícia de Nova York não reabriu o caso até 2012. O caso continua sem resolução.

Marsha foi inspiração para várias peças e filmes. Dez dias antes de morrer, ela foi entrevistada para o que acabou virando o documentário, "Pay it No Mind: The Life and Times of Marsha P. Johnson", de 2012.


Marsha também apareceu no documentário "How to Survive a Plague", indicado ao Oscar em 2012, sobre os primeiros anos da epidemia da AIDS. Um novo documentário, “The Death and Life of Marsha P. Johnson”, estreou no Festival de Cinema de Tribeca em abril de 2017.


6 visualizações0 comentário

Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating
bottom of page