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Neil Patrick Harris - Ator, Pai e Gay, Mais Conhecido Pelo Seu Papel na Série How I Met Your Mother

Atualizado: 25 de jul. de 2023


Neil Patrick Harris

(transcript of HBO "The Out List" )


Quando eu era novinho, meu medo quanto a ser gay era de ficar muito afeminado Tinha mais a ver com "não ser homem".


Quanto à sexualidade, eu nunca me senti muito confortável na minha própria pele, e acho que isso foi exacerbado pelo fato de que eu era, não só uma pessoa conhecida, como tinha esse apelido esquisito que todos gritavam onde quer que eu fosse.


Ter um apelido como "Doogie", então, me fazia menos de um contador de histórias do que ter um rosto padrão cheio de acne.


Eu fiz o musical "Rent" com um bando de gente incrivelmente diversificado... caras gays, tipo "É, sou, sim, e daí?" E caras heterossexuais que eram de boa com pessoas gays, e pessoas gays que não eram nada de boa com pessoas hetero.


Isso me abriu muito os olhos. E eu pensava, ahhh, então você pode, assim, meio que ser seja lá quem você é, e deixar as fichas caírem onde caiam.


Eu não era realmente consciente de nada tipo: "Ai meu Deus, se eu sair do armário, nunca mais vou trabalhar." Eu só queria me assegurar disso. Eu me apresentava de uma forma que me oferecesse a maior oportunidade de trabalho possível.


Eu acho que é bem difícil para alguém que tem um bundão gostoso… que fala… mesmo que seja realmente masculino, mas fala, tipo, com a língua enrolada, meio pintosa... é difícil para essas pessoas fazer um papel de artilheiro do time de futebol em um filme.


Quando começamos as filmagens do "How I Met Your Mother" eu pensava olha isso que interessante. Porque eu estava interpretando um personagem, tipo, super hetero naquele show.


Eu conheci o David Burtka em Nova York.


Eu estava andando pela rua um dia com minha amiga Kate quando esbarramos com este cara, tipo, sósia do James Dean, e eu falei pra ela, "oi, querida, e esse daí?" E ela me saiu com um "O David? Ah, não, ele é totalmente gay." E eu fiquei tipo, "Hmmm, Jura?" (risos)


Nós começamos a namorar e, assim, super rapido, como um bom casal de lésbicas, fomos morar juntos depois de, sei lá, uns três meses. E, desde então, a gente meio que nunca mais esteve longe um do outro.


Eu não acho que as crianças tenham que ter, necessariamente, um pai e uma mãe. Acho, sim, que precisam de modelos masculinos e femininos, mas eu não acho que, só porque nós somos dois homens, isso signifique que a gente não possa ter filhos.


A gente não fica incentivando nosso filho a brincar só com Barbies, mas se ele pegar uma boneca Barbie e quiser brincar com ela, tudo bem. Os pais precisam aceitar mais quem seus filhos são, e se preocuparem menos com quem a sociedade acha que eles deveriam ser.


Nós estamos vivendo um momento tão interessante, na minha opinião, porque existe essa visibilidade gay tão prevalente. Você pode assistir a um programa e ver um casal gay brigando, discutindo e ganhando de uma sociedade Americana normal que não sai muito e nunca se esbarra com a diversidade. Eu sinto que eles só começam a conhecer essa diversidade através da televisão.


E nós temos agora tantos exemplos que já não dá mais para você colocar o gay naquela caixinha de gays.





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