Nasc. 25 de janeiro de 1882 falecida. 28 de março de 1941
“A linguagem é vinho aos lábios.”
Virginia Woolf foi uma talentosa romancista inglesa do século XX e uma das fundadoras do movimento modernista. Ela publicou quase 500 ensaios e nove romances.
Nascida Adeline Virginia Stephen, foi criada com aulas particulares em casa e nunca atendeu uma faculdade.
Virginia herdou o amor pela literatura de seu pai, Sir Leslie Stephen, um editor de revista proprietário de uma biblioteca impressionante.
Virginia teve disturbios emocionais desde nova. Quando tinha 6 anos, seu meio-irmão começou a molestá-la. Este abuso continuou no início da idade adulta.
Aos 13 anos, Virginia sofreu um colapso mental após a morte da mãe, e aos 22 anos sofreu um segundo colapso quando seu pai morreu.
Após sua recuperação, Virginia e seus irmãos mudaram para o bairro londrino de Bloomsbury, aonde se envolveu com o Grupo Bloomsbury, um coletivo de intelectuais que se reunia para discutir política, arte e literatura.
Virginia começou sua carreira literária ensinando no Morley College e escrevendo resenhas de livros.
Em 1912, Virginia casou-se com Leonard Woolf, um membro do Grupo Bloomsbury. A união foi descrita como amorosa mas sem paixão.
Juntos, os dois fundaram a Hogarth Press e publicaram livros importantes, incluindo “Prelude” de Mansfield, “Poems” de TS Elliot e seu próprio livro “Kew Gardens”.
Woolf teve vários relacionamentos íntimos com mulheres. Acredita-se, porém, que apenas um destes tenha constituído relações sexuais, o com Vita Sackville West, em quem baseou a protagonista de seu livro “Orlando”.
O filho de Sackville-West descreveu o romance como “a carta de amor mais longa e encantadora da literatura”. “Orlando” foi adaptado para o cinema em 1993.
O estilo modernista de Woolf diferia de outros escritores da época. Concentrava-se mais na comunicação de impressões e na vida interior das pessoas do que na recriação da realidade, e frequentemente incluía técnicas como a escrita com fluxo de consciência.
Vãrias de suas obras contêm fortes temas feministas, como seu ensaio “A Room of One's Own”, onde escreveu: “Uma mulher deve ter dinheiro e um comodo próprio se quiser escrever ficção”.
Ao longo de sua vida, Virginia recebeu tratamento por seus disturbios mentais, e provavelmente padecia de um colapso mental no momento de sua morte.
Após encher os bolsos com pedras, Virginia Woolf se afogou no rio Ouse, em Lewes, no sul da Inglaterra.
De acordo com sua nota de suicídio, Virginia temia que seu sofrimento não acabaria nunca.
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