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Ícones LGBTQIA+ do presente e passado: Kye Allums - ATLETA

“Eu tive que sair do armário porque era muito difícil

não ser eu mesmo.”


Ícones LGBT

“Eu espero que a audiência se dê conta de que pessoas Trans são seres humanos que merecem serem tratados com respeito como qualquer outro”, disse Allums na estreia de "The T Word", documentário apresentado pela atriz transgênero Laverne Cox, do qual participou.


Kye Allums, primeiro jogador transgênero na Primeira Divisão de Basketball Universitário

“Eu sempre me senti mais confortável vestindo roupas de menino, mas minha mãe pegava todas as minhas roupas e me obrigava a usar roupas de menina.”



Allums era uma das estrelas do time de basquete feminino da George Washington University (GWU).


Nascido Kyler Kelcian Allums em Daytona Beach, na Flórida, ele era o mais velho de quatro filhos. Apelidado de Kay-Kay, Allums se descreveria como um moleque que se identificava como homem desde a infância.


“Sempre me senti mais confortável vestindo roupas de menino, mas minha mãe pegava todas as minhas roupas e me obrigava a usar roupas de menina”, diz ele.


Allums colocava roupas de menino na mochila e trocava de roupa antes de ir para a escola, depois trocava de volta antes de chegar em casa. Ele diz que era o único jeito dele poder ir à escola.


Allums recebeu uma bolsa de estudos para a George Washington University através do basquete. Em seu primeiro ano, disputou 11 partidas pelo Colonials e perdeu as últimas vintes devido a uma lesão. No segundo ano, ele participou em 20 dos 26 jogos.

Basketball player Kye Allums

Nesse mesmo ano, Allums começou a se distanciar de Kay-Kay e se abriu para algumas colegas: “Não gosto de ser chamada de menina. Sou um cara no corpo de uma garota”.


Depois disso, contou a seu treinador Mike Bozeman. Allums diz que tanto suas companheiras de equipe, como seu treinador e sua família foram um grande apoio.


Allums foi aconselhado a não começar a tomar hormônios masculinos ou se submeter à cirurgia de mudança de sexo enquanto estivesse na equipe feminina, pois correria o risco de perder sua bolsa de estudos e sua carreira no basquete universitário.


Allums se diz indeciso sobre quando continuará com sua transição.


Após sofrer um total de oito concussões e não participar de nenhum jogo no primeiro ano, Allums anunciou que não voltaria ao Colonials para sua temporada sênior.


“Tomei esta decisão sozinho e agradeço ao departamento de atletismo por respeitar minhas escolhas”, disse ele.


Em 2011, Allums começou a narrar sua história em palestras e outros fóruns.


“Foi muito importante para mim poder ajudar e afetar outras pessoas de uma forma positiva”, diz ele sobre a experiência de compartir sua história com jovens que lutam com problemas semelhantes.


Quanto ao futuro, Allums diz: "Quero só tentar fazer algum tipo de diferença no mundo e estou animado para o que for que venha pela frente."


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